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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

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Muitas vezes deixamos de lutar pelo que realmente queremos, pelo simples fato de não estarmos preparados para ouvir um ”não” como resposta.



Amizade. Seria construir laços? Fixá-los talvez. Expandir opiniões. Aceitá-las também. Seria sentir pelo outro? Sofrer pelo outro? Confiar. Resumiria em grande parte uma amizade verdadeira. Um forte laço que é capaz de unir vidas em favor de um único objetivo, uma ligação que vai além de qualquer explicação, que faz bem, que traz paz. Corações que batem em conjunto, e confortam um ao outro nas horas difíceis. Lágrimas que são repartidas e transformadas em sorrisos. Amigo é aquele que faz com que nós possamos nos enxergar por dentro, aquele que conhece nossos defeitos e mesmo assim continua do nosso lado, e nos incentiva a ir além. Nos torna melhores. E ganhamos a ànsia de desvendar o desconhecido. Pegar na mão de um alguém, e viajar mundo à fora. Aventurar-se ao lado de quem ama. Traz a felicidade de sermos aquilo que somos, pois sabemos que de alguma forma aquela pessoa nos aceita e nos acolhe, mesmo com todas as diferenças. Dura anos, talvez uma eternindade. Criamos correntes que são inquebráveis, que nada nem ninguém interromperá tal conexão. Um amigo não se encontra em qualquer esquina, e dinheiro nenhum do mundo é capaz de comprar. Amizade não se explica, não se define. Apenas acontece.
Nós mulheres somos extremamente complicadas. Uma hora vamos concordar com tudo o que vocês disserem, outra hora vamos discordar. Nós somos assim, contraditórias na maior parte do tempo. Gostamos quando vocês homens mandam flores e sms no meio da noite, mas as vezes um pouco de malicía faz bem. Não gostamos de chorar na frente de vocês, mas se chorarmos, só nos abracem. Nos abraçar no meio dos seus amigos faz com que a gente se sinta super felizes e nos faz confiar ou acreditar mais nos seus sentimentos. Nosso silêncio é um grito que ninguém ouve e poucos entendem, na maioria das vezes o nosso “nada” é uma máscara para esconder um turbilhão de problemas explodindo dentro de nós. Somos mais sentimentais do que aparentamos, e meros detalhes nos conquistam. Detalhes como beijo na testa, andar de mãos dadas, ou até mesmo quando colocam a nossa franja atrás da orelha olhando nos nossos olhos. Somos consideravelmente tolas na hora de amar, e estamos sempre a procura do tão sonhado príncipe encantado. Somos cheias de mistérios e como diria Clarisse Lispector “Toda mulher leva um sorriso no rosto e mil segredos no coração.
Mesmo que essas lembranças agora me façam sofrer, me façam chorar.. Eu não me arrependo de nada! Pois essas lembranças já me fizeram sorrir, e como dizem: Nunca se arrependa daquilo que já te fez sorrir.
Eu quero mesmo é sentir, sentimentos que tomem conta de mim. Amor. Paixão. Ódio. Raiva. Que seja, qualquer coisa que me faça parar de pensar no sofrimento, qualquer coisa que me faça perder o fôlego e pensar somente no hoje, jamais no passado, ou até mesmo no futuro. Eu não quero saber o amanhã, nem o depois, quero o hoje, me importar comigo hoje, me amar do meu jeito hoje… Sem críticas, sem rotulações, para ser bem exata. Quero mesmo é sentir coisas novas, algo que não seja monótono, algo que não seja solidão, algo que não seja tristeza, algo que não seja dor e algo que não seja tão normal, porque esse “normal” têm sido cansativo o bastante…
Queria que você morasse na minha rua, em frente a minha casa. Eu fugiria no meio da noite pra te visitar. Jogaria pedrinhas na sua janela até você acordar e me deixar entrar. Conversaríamos e riríamos aos sussurros pra ninguém ouvir, embaixo das cobertas. E eu só iria embora ao amanhecer. Iria pra minha casa, trocaria de roupa e voltaria logo em seguida, uma meia-hora depois, te chamando pra tomar café. Diria “senti tanta saudade” quanto te encontrasse, mesmo tendo te visto minutos atrás. Quer dizer, eu sentiria sua falta antes do beijo de despedida, mas mesmo assim. Nos dias em que não desse pra fugir pra tua casa, eu te ligaria, só pra não perder o costume de passar a madrugada falando com você. Às vezes faltaria assunto, nós ficaríamos em silêncio, e eu sorriria comigo mesmo no escuro tendo a certeza de que eu seria feliz o resto da vida só por ouvir sua respiração. Assistiríamos um filme todo sábado. Um dia no cinema, outro em casa, como um ritual de casal. Em casa, discutiríamos o filme todo sobre os personagens e você brigaria comigo por eu dar risada nas partes tristes ou assustadoras. No cinema, eu não te deixaria assistir. Uma parte do tempo estaria te provocando, na outra você estaria me reprendendo por eu jogar pipoca nas pessoas sentadas na frente de nós e o resto eu passaria te beijando. Nas paredes do meu quarto, teriam fotos tuas, fotos nossas espalhadas. A foto de tela do meu celular seria você sorrindo e meu plano de fundo do computador também. Você diria que aquilo serviria pra me fazer não te esquecer, e eu pensaria comigo mesmo sobre como você é boba por pensar que eu te esqueceria por um segundo sequer. Um dia talvez até morássemos juntos. Você brincaria comigo sobre dormirmos em quartos separados, dizendo que não há amor no mundo que te faça suportar meus roncos. Eu diria que você também ronca e que qualquer dia usaria uma câmera pra provar meu argumento. Compraríamos uma secretária eletrônica e discutiríamos sobre quem gravaria a mensagem. No final, gravaríamos os dois juntos. No meio da gravação, começaríamos a discutir. Nossos amigos iriam nos questionar sobre a mensagem, e nós apenas riríamos. Tiraríamos um fim de semana pra mudar a cor das paredes. Você brigaria comigo o tempo todo, tentando me fazer entender que eu não posso pintar as paredes na diagonal, e eu responderia dizendo que a parede era minha, portanto eu faria o que quisesse com ela. Você bufaria, comentaria sobre o quanto eu sou insuportável e daria as costas pra mim. Eu sorriria e sujaria teu cabelo com tinta. Começaríamos uma guerra, e no final não sobraria tinta o suficiente pra acabar as paredes. Aliás, viveríamos em guerra. Guerra de comida, guerra de travesseiro, guerra pra saber quem ama mais. Essa última guerra, eu não deixaria você ganhar. (…)
E talvez eu sinta saudades, saudades dos velhos momentos.
”A gente pensa que tem controle, mas as frases que pensamos e não tivemos coragem de falar nos fazem abrir os olhos pra realidade: nós não temos controle sobre nada

“Se cuida, se cuida por mim, por nós. Não fica mal e nem triste, tenta sorrir, por favor. E se lembrar de mim, me liga, vou estar esperando.”
Eu sinto ciúmes de coisas tão idiotas, mas que por serem idiotas, por serem tão mínimas, o medo de perder é sempre maior.
São tantas confusões […] Talvez confusões nas quais não importem o quanto escreva, o quanto fale, o quanto reclame, o quanto chore, grite –baixinho é claro, talvez aquele grito por dentro, pra ninguém escutar- O quanto fique em silêncio, não importa, de qualquer modo nunca será expressado de nenhuma forma. Talvez pelo simples fato de ninguém entender, talvez por medo do que pensem a respeito ou por falarem –para de drama- As pessoas nunca entendem, não importa o quanto tentem, elas nunca entendem. Você tenta não demonstrar que aquelas confusões te afetam, mas no fundo aquilo está te matando pouco a pouco, a cada dia mais. Você chora, escondido é claro, chora baixinho, grita por dentro, reclama pra si mesma, dialoga consigo mesma. Mesmo sabendo, mesmo no fundo sabendo que aquilo não vai passar. Talvez passe enquanto dialoga ou esqueça por alguns minutos. Mas depois tudo volta, toda aquela confusão volta, porque foi tão passageiro, foi tão rápido e você nunca pensou que guardar tanto as coisas pra si mesma doeria a esse ponto, de parecer que irá explodir a qualquer segundo. Mas a vida é assim, as pessoas são assim, talvez elas mesmas tenham nos tornado desse modo, por não falarmos quando algo está te corroendo, preferir guardar pra nós mesmos, deixar aquilo te corroendo é melhor do que desabafar com pessoas, que no fundo, mesmo elas falando que se importam, no fundo você sabe que não se importam e que mais uma vez é melhor guardar pra si mesma.
E quem dera dizer: “Foda-se, eu não me importo” e realmente não me importar.

E ela sempre dizia: “Que se exploda tudo”. Mesmo que no fundo ela soubesse que se importava mais que qualquer pessoa deste mundo. Ela sabia que era da boca pra fora, sabia que ainda se importava, se machucava, procurava, lia, sentia ciúmes, chorava, pela mesma pessoa de sempre. Ela sabia que não adiantava falar, não mais […] Mas ela se importava e ninguém percebia. E pra si mesma sempre repetia: “Que se exploda tudo”. Ninguém sabia, ela não demonstrava se importar, ela não demonstrava mais nada. Porque simplesmente cansara de tanto demonstrar e tanto se ferrar. As pessoas não davam valor ao que ela tanto demonstrava ser. Tanto sentia. Tanto corria atrás. Tanto demonstrava. Tanto era doce - Que às vezes isso chegava a enjoar-. Mas ninguém deu valor e ela se tornou isso. Uma pessoa tão fria e que aparentemente não sente, não demonstra, não tem sentimentos. Sem saberem que elas mesmas a tornaram assim. Sem saberem que aquele “que se exploda tudo” na verdade era “por favor, não vai embora, eu ainda me importo”.

Amigo de verdade é aquele que mesmo depois de anos sem falar com você, continua te amando como se nunca tivessem perdido o contato.

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